Todos os anos nos deparamos com vídeos de pessoas se amontoando ou dormindo na frente de lojas, esperando ansiosos, as portas se abrirem. Dentro delas não é diferente: vemos uma multidão se acotovelando na esperança de realizar aqueles desejos e necessidades que passaram o ano todo nutrindo.
O Black Friday em poucos anos se tornou a maior data comercial brasileira. Saímos de menos de R$ 3 milhões de faturamento — quando tropicalizei a data por aqui — e já rompemos a barreira dos bilhões alguns anos depois.
A data também é esperada (e muito) para quem vende. Seja o pequeno consumidor, que vê no Black Friday a oportunidade de dobrar ou muitas vezes triplicar suas vendas; passando pelo grande varejista, que monta uma operação de guerra para desovar seus estoques encalhados.
Já do lado dos consumidores, com o décimo terceiro nas mãos, ansiedade e grandes descontos, o resultado não poderia ser outro: comprar.
Mas este ano será diferente. Muito diferente
O Black Friday como descrevi acima acabou. Veio a pandemia e mudou tudo o que conhecíamos, inclusive os hábitos de consumo.
O consumidor está com medo. Diversas pesquisas, matérias e…
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